30 August 2009

Come for the 100th time

Come again, please, come again,
Whoever you are.
Religious, infidel, heretic or pagan.
Even if you promised a hundred times
And a hundred times you broke the promise,
This door is not the door of hopelessness and frustration.
This door is open for everybody.
Come, come as you are.


(Mevalana, the profet)

29 August 2009

Music of the day

Swim out to the ocean
Drown your thought out at sea
And dip your hands in the water
The same deep water as me
You've been watching for cloudbursts
You've been praying for rain
Drench your soul in the water
Cleanse your heart of the stain
Cleanse your heart of the stain
The river of love
Flows deep through the night
Rolls you in with the waves
Drags you out with the tides
Swim out to the ocean
And drown our thoughts out at sea
And dipped your hands in the water
The same deep water as me
The same deep water as me

("The Same Deep Water As Me" by I Am Kloot)

19 August 2009

"No creprúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo dos pássaros ao fim do dia? Voltam para casa, para o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só"

10 August 2009

O fado da procura

Procura a maravilha.
Onde um beijo sabe a barcos e bruma.
No brilho redondo e jovem dos joelhos.
Na noite inclinada de melancolia.
Procura.
Procura a maravilha.

(Eugénio de Andrade)

08 August 2009


O corpo não espera. Não. Por nós ou pelo amor. Este pousar de mãos, tão reticente e que interroga a sós a tépida secura acetinada, a que palpita por adivinhada em solitários movimentos vãos; este pousar em que não estamos nós, mas uma sêde, uma memória, tudo o que sabemos de tocar desnudo o corpo que não espera; este pousar que não conhece, nada vê, nem nada ousa temer no seu temor agudo... Tem tanta pressa o corpo! E já passou, quando um de nós ou quando o amor chegou.
Eu pronuncio teu nome nas noites escuras,
quando vêm os astros beber na lua
e dormem nas ramagens das frondes ocultas.
E eu me sinto oco de paixão e de música.
Louco relógio que canta mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome, nesta noite escura,
e teu nome me soa mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então alguma vez?
Que culpa tem meu coração?
Se a névoa se esfuma, que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem desfolhar a lua!!

07 August 2009

Coming back from Turkey (via Madrid)

Alrededor de tu piel
ato y desato la mia