21 October 2007

O Meme do LibraryThing

Seguindo a corrente, estes são os 106 livros mais frequentemente assinalados como "não lido" pelos utentes do Library Thing. As regras são: põe a negrito aquilo que já leste, a itálico aquilo que começaste mas não conseguiste acabar, risca os que detestaste e sublinha aqueles que não tens qualquer intenção de ler.

Jonathan Strange & Mr Norrell
Anna Karenina
Crime and Punishment
Catch-22
One Hundred Years of Solitude
Wuthering Heights
The Silmarillion
Life of Pi
The Name of the Rose
Don Quixote
Moby Dick
Ulysses
Madame Bovary
The Odyssey
Pride and Prejudice
Jane Eyre
A Tale of Two Cities
The Brothers Karamazov
Guns, Germs, and Steel: The Fates of Human Societies
War and Peace
Vanity Fair
The Time Traveler’s Wife
The Iliad
Emma
The Blind Assassin
The Kite Runner
Mrs. Dalloway
Great Expectations
American Gods
A Heartbreaking Work of Staggering Genius
Atlas Shrugged
Reading Lolita in Tehran
Memoirs of a Geisha
Middlesex
Quicksilver
Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West
The Canterbury Tales
The Historian
A Portrait of the Artist as a Young Man
Love in the Time of Cholera
Brave New World
The Fountainhead
Foucault’s Pendulum
Middlemarch
Frankenstein
The Count of Monte Cristo
Dracula
A Clockwork Orange
Anansi Boys
The Once and Future King
The Grapes of Wrath
The Poisonwood Bible
1984
Angels & Demons
The Inferno
The Satanic Verses
Sense and Sensibility
The Picture of Dorian Gray
Mansfield Park
One Flew Over the Cuckoo’s Nest
To the Lighthouse
Tess of the D’Urbervilles
Oliver Twist
Gulliver’s Travels
Les Misérables
The Corrections
The Amazing Adventures of Kavalier and Clay
The Curious Incident of the Dog in the Night-Time
Dune
The Prince
The Sound and the Fury
Angela’s Ashes
The God of Small Things
A People’s History of the United States: 1492-Present
Cryptonomicon
Neverwhere
A Confederacy of Dunces
A Short History of Nearly Everything
Dubliners
The Unbearable Lightness of Being
Beloved
Slaughterhouse-Five
The Scarlet Letter
Eats, Shoots & Leaves: The Zero Tolerance Approach to Punctuation
The Mists of Avalon
Oryx and Crake
Collapse: How Societies Choose to Fail or Succeed
Cloud Atlas
The Confusion
Lolita
Persuasion
Northanger Abbey
The Catcher in the Rye
On the Road
The Hunchback of Notre Dame
Freakonomics : A Rogue Economist Explores the Hidden Side of Everything
Zen and the Art of Motorcycle Maintenance: An Inquiry into Values
The Aeneid
Watership Down
Gravity’s Rainbow
The Hobbit
In Cold Blood: A True Account of a Multiple Murder and its Consequences
White Teeth
Treasure Island
David Copperfield
The Three Musketeers

Diz-se que o conhecimento é um buraco sem fundo. Quando mais se conhece, menos se conhece.

Wien. July. 2007

"What you have lost will not be returned to you.
It will always be lost.
You're left with only your scars to mark the void.
All you can choose to do is go on or not.
But if you go on,
it's knowing you carry your scars with you"

14 October 2007

estar no mundo

Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto –
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente: eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.
(Fernando Pessoa)
Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminharei

Hora (the day after)


Sinto que hoje novamente embarco
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta --- por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.
Sonoro e profundo
Aquele mundo
Que eu sonhara e perdera
Espera O peso dos meus gestos.
E dormem mil gestos nos meus dedos.
Desligadas dos círculos funestos
Das mentiras alheias,Finalmente solitárias,
As minhas mãos estão cheias
De expectativa e de segredos
Como os negros arvoredos
Que baloiçam na noite murmurando.
Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.
E de novo caminho para o mar.

13 October 2007

Espera-me


Nas praias que são o rosto branco das amadas mortas
Deixarei que o teu nome se perca repetido

Mas espera-me:
Pois por mais longos que sejam os caminhos
Eu regresso